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Inglês no Supermercado – Vocabulário, gramática, cultura e dicas

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Curiosidades e dicas do inglês escrito: Ideograma e Academia de Letras Informal

Inglês no Supermercado - Vocabulário, gramática, cultura e dicas Publicado em por John D. Godinho

Problemas de ortografia, em muitos países, são resolvidos através de academias ou órgãos do governo que agem como árbitros no uso e abuso de seus respectivos idiomas. Assim foi na Itália (1582), França (1634), Espanha (1713) e muitos outros países. Portugal e Brasil não fogem a essa regra; volta e meia as academias dos dois países se reúnem para alterar o idioma. Já os países de língua inglesa nunca tiveram algo semelhante, embora, no passado, tenha havido clamor para o seu estabelecimento. Essa função tem sido exercida pelos dicionários, a começar com os de Samuel Johnson (1755), para o inglês britânico, e Noah Webster (1828), para o inglês americano, mais tarde seguidos por outros árbitros quanto ao que é correto ou incorreto.

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Samuel Johnson (1709 – 1784) and Noah Webster (1758 – 1843)

Inglês visto como ideograma chinês

A necessidade é óbvia; para se lidar com o inglês escrito é preciso ter os olhos de um falcão, ouvidos de cachorro e memória de elefante. Os psicólogos, educadores e linguistas que o digam. Depois de longos estudos sobre a melhor forma de ensinar o inglês escrito, esses profissionais finalmente chegaram à conclusão, mesmo assim não unânime, de que é melhor aprender a palavra escrita como uma constelação de letras cuja imagem fica mais ou menos gravada na mente do aluno, em vez de insistir numa leitura letra por letra. Nesse sentido, o inglês escrito teria alguma semelhança com o ideograma chinês. Por exemplo, as palavras one (um) e who (quem) seriam lidas como um todo, sem levar em consideração as implicações das letras que as compõem. Os proponentes desse sistema, o chamado look and say (olha e diz), acham que, uma vez gravadas na mente, elas podem ser lidas e escritas com a mesma facilidade que em línguas bem menos complicadas, como o espanhol.

Os que se opõem são rápidos no gatilho e logo apontam sérias dificuldades nessa abordagem. Com a bagunça ortográfica reinante no idioma, como conseguir uma imagem separada de um número suficiente de palavras comuns que permitam ao estudante um grau satisfatório de eficiência? E como capacitar o estudante a lidar com palavras desconhecidas, a não ser que tenha a habilidade de relacionar sons e letras? O falante nativo, alheio a teorias e palpites, parece já ter dado a resposta aos profissionais, com a maior naturalidade: assim, ele não vai ler a palavra ghoti com o som sugerido por George Bernard Shaw; para o nativo, ghoti jamais será /fish/ e sim /goaty/.

A Academia de Letras Informal do Inglês

Qualquer forasteiro no idioma inglês está sujeito a se tornar mais uma de suas vítimas, o que não é de espantar se levarmos em conta que até dicionários e estudiosos do assunto cometem os seus deslizes. Por isso se diz que, de certa forma, o inglês continua solto. Os limites que lhe são impostos vêm do que poderíamos vagamente chamar uma “academia de letras informal”: escolas, universidades, a imprensa e a literatura, lideradas por um número de árbitros autodesignados para julgar o que é certo e o que é errado. Infelizmente, nem sempre o desempenho desses árbitros leva ao esclarecimento e à simplificação. Pelo contrário, as suas picuinhas, antipatias mútuas e vaidades, com frequência, só fazem atrapalhar o processo, como veremos nos próximos artigos.

Capa do livro Once Upon a Time um Inglês do autor John D. Godinho

O texto acima faz parte do livro Once Upon a Time um Inglês… A história, os truques e os tiques do idioma mais falado do planeta escrito por John D. Godinho. Adquira essa obra nos seguintes endereços:
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www.clubedeautores.com.br

Leia também:
Futhark, o alfabeto do inglês antigo
Ortografia irregular e esquemas previsíveis
Propostas e reformas ortográficas na língua inglesa

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