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Inglês no Supermercado – Vocabulário, gramática, cultura e dicas

Palavras inglesas em embalagens e rótulos são usadas para ampliar vocabulário, melhorar pronúncia e expandir cultura geral.

 
 
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Curiosidades e Dicas do Inglês Falado: discriminação social, Queen’s English e dialetos britânicos

Inglês no Supermercado - Vocabulário, gramática, cultura e dicas Publicado em por John D. Godinho

Discriminação Social entre anglofalantes

A moda tem muito a ver com as mudanças que ocorrem num idioma. Mas às vezes o que parece ser moda é, na verdade, uma manifestação de discriminação social. Foi esse o caso das mudanças que tomaram conta da pronúncia na classe alta no século XVIII, especialmente na região sul da Inglaterra. Palavras que anteriormente eram pronunciadas com um som fechado, especialmente na letra A, de repente foram alteradas: dance (que antes era mais ou menos /déénce/) virou /dáánce/ e bath (/bééth/) tornou-se /bááth/. Esse tipo de onda, que volta e meia assola os idiomas, some com a mesma rapidez com que aparece. Mas esta permanece até hoje, e é uma das características que mais marcam as diferenças sociais e culturais entre os próprios britânicos, ao mesmo tempo que sublinham as diferenças na língua inglesa falada em vários cantos do mundo, em particular na América. O americano que disser /bááth/ ou /dáánce/, será imediatamente tachado de, no mínimo, pedante ou coisa pior.

The Queen’s (or The King’s) English

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The Queen´s (or The King´s) English

A partir do século XVIII, com a publicação dos primeiros dicionários, o movimento para a padronização do inglês escrito ganhou um impulso enorme, o que levou a classe dominante a concluir que deveria haver também um padrão de inglês falado. E assim nasceu the Queen’s English (o “Inglês da Rainha,” naquela época a Rainha Victoria, ou the King’s English quando houver um soberano), empregado pela elite e ao qual “os menos favorecidos” poderiam aspirar. Essa pretensão ambiciosa ocorreu apenas na Inglaterra; na América jamais alguém teve a ousadia de sugerir o President’s English ou coisa semelhante. As pressões para a padronização na América vêm de outros lados e por outros motivos.

Dialetos Britânicos

No início do século XIX, as diferenças regionais na Inglaterra eram tão grandes que o cidadão de uma região podia ter dificuldades em entender o linguajar de outra. Mas à medida que a taxa de alfabetização aumentava, o inglês escrito começava a ficar mais unificado. Com a chegada da Revolução Industrial, as pessoas começaram a viajar mais; havia mais estradas, canais e, especialmente, trens, que permitiam um maior intercâmbio, uma integração mais profunda, mas não a ponto de eliminar de todo os regionalismos. Alguns deles são agradáveis de ouvir, outros são bizarros, com uma sonoridade complicada e gutural, e alguns, para os não-nativos, incluindo os americanos, são praticamente incompreensíveis, pelo menos nos primeiros contatos.

Ainda hoje existem o scouse, de Liverpool, o brummie, de Birmingham, o mancunian, de Manchester e o geordie, de Newcastle, entre muitos outros, cada um sujeito a diferentes graus de aceitação nos demais recantos da sociedade britânica. Como disse George Bernard Shaw: “É impossível um inglês abrir a boca sem causar raiva a outro inglês”. E há quem diga que o cidadão inglês já nasce equipado com um tipo de GPS que indica, no mapa social, a posição das pessoas com quem fala.

british dialects: welsh, yorkshire, scottish, scouse, geordie, mancunian, brummie, cockney , irish, cornish

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Nota do Autor: Outros aspectos de “Os Sons do Inglês” serão abordados em artigos futuros.

Capa do livro Once Upon a Time um Inglês do autor John D. Godinho

O texto acima faz parte do livro Once Upon a Time um Inglês… A história, os truques e os tiques do idioma mais falado do planeta escrito por John D. Godinho. Adquira essa obra nos seguintes endereços:
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