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Inglês no Supermercado – Vocabulário, gramática, cultura e dicas

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Curiosidades e Dicas do Inglês Falado: “E” mudo, “E” mágico e “Flapping”

Inglês no Supermercado - Vocabulário, gramática, cultura e dicas Publicado em por John D. Godinho

Para o estrangeiro, as letras mais marotas do inglês talvez sejam as letras E, D, H e T, porque elas dão origem a conflitos inesperados entre o idioma escrito e o falado. Isso acontece porque o estrangeiro desavisado vai esperar que o seu interlocutor, em inglês, faça determinados sons que certamente não virão. Resultado – o diálogo não sai.

O “E” mudo inglês

Por exemplo, quando o E ocorre no final de uma palavra ele é, geralmente, mudo. Se o estrangeiro pronunciá-lo, o seu interlocutor não terá qualquer problema em entendê-lo, apesar do forte sotaque. O problema é quando o estrangeiro espera uma resposta com o E final pronunciado e isso não acontece. A expressão: A face in the mirror (um rosto no espelho) pode ser pronunciada pelo estrangeiro assim: A feici in the mirror, enquanto o nativo dirá: A feissên the mirror.

As expressões make up, take over, e come in, ditas por um estrangeiro podem sair meiki áp,” teiki over, e cámi ín, enquanto seu interlocutor dirá meikáp, teikover, e cámên. A confusão surge justamente porque o E mudo permite a fusão das palavras. Service station é servessteichan e não servici esteichan. Isto faz-nos mencionar outro problema – o do E que não existe em inglês. Em razão do seu próprio idioma, o estrangeiro de língua latina tende a dizer esmoke, eslide, esleep, estation, em vez de smoke, slide, sleep, station (com S inicial forte como se fosse Ç).

discussão, pronúncia de smoke em inglês, do not smoke, língua inglesa, proibido fumar

Discussão sobre a pronúncia de smoke

O “E” mágico inglês

O E, como em português, pode servir para suavizar as consoantes C e G (faceta/facet; geração/generation). Mas em inglês ele faz muito mais do que isso. Com grande frequência, o E final mudo, quando ocorre depois de uma consoante, altera completamente o som da vogal que vem antes da consoante – a palavra adquire nova pronúncia e novo significado. Neste caso, chama-se the magic E (o E mágico), porque ele afeta a outra vogal à distância. Veja alguns exemplos: pan (leia-se péén frigideira), quando você acrescenta o E, torna-se pane (peine/vidraça); fir (fêr/tipo de pinheiro) vira fire (faiâr/fogo, incêndio); tun (tân/tonel) muda para tune (tiúne/melodia). Há um sem-número de palavras que entram neste esquema: fin/fine, pin/pine, tap/tape, hop/hope, pal/pale, plan/plane, etc. E só existe um jeito de desfazer a magia do E final mudo – duplicar a consoante que vem antes dele e assim manter o som e o significado primitivos da palavra. Por exemplo, para conjugar o passado e o gerúndio do verbo to tap (mais ou menos téép, que significa bater de leve), você precisa usar um P duplo para manter o som do infinitivo: tapped, tapping. Sem a dupla consoante, o resultado é taped (teipd) e taping (teiping) passado e gerúndio do verbo to tape que tem um significado totalmente diferente (gravar em fita; prender com fita).

“Flapping” em inglês

A letra D é outra que pode causar desconforto mental porque a barreira entre ela e as suas vizinhas fonéticas T e TH é um tanto nebulosa. Um bom exemplo é a flexão de muitos verbos regulares no passado cujo final é pronunciado somo se tivesse um T em vez de um D: touched, hissed, wished, etc. Já quando o D ou o T aparecem entre duas vogais, frequentemente algo acontece que os faz soar como se fossem um R entre duas vogais em português. É o efeito do processo de flapping, presença constante no inglês coloquial. Pronuncie a palavra em português “arara” – o som do R aproxima-se do D na palavra Adam e do T na palavra atom, better, butter, city, water. O mesmo acontece em frases como: What I… (uarai), but I (bârai), what do you do? (uaruiúdú) em que o D e o T são vítimas daquele processo. Esse fenômeno é mais comum no inglês americano, embora também se faça presente no inglês britânico. De qualquer forma, o estrangeiro desavisado jamais entenderá o que está acontecendo.
Nota do Autor: Outros aspectos do inglês falado serão abordados em artigos futuros.

Capa do livro Once Upon a Time um Inglês do autor John D. Godinho

O texto acima faz parte do livro Once Upon a Time um Inglês… A história, os truques e os tiques do idioma mais falado do planeta escrito por John D. Godinho. Adquira essa obra nos seguintes endereços:
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